Jornal Oje: A arte de bem comunicar na internet

Jornal Oje: A arte de bem comunicar na internet

Jornal Oje: A arte de bem comunicar na internet

Nasceu na Católica Porto e é uma agência de comunicação dedicada ao setor da internet. A criatividade apontada ao mundo valeu-lhe já projetos para Espanha, Suíça, Angola e EUA.

Depois de quase quatro anos incubada no pólo do Porto da Universidade Católica, onde adquiriu experiência, desenvolveu as primeiras propostas de negócio e cresceu, a Bydas dá os primeiros passos num escritório, localizado na Baixa do Porto. Agência de comunicação dedicada ao setor da internet, esta start up, criada por Luis M. Cordeiro (diretor criativo) e José Cordeiro (sócio gerente e diretor de comunicação) aponta, conforme destacam os empreendedores nesta entrevista, a sua criatividade  ao mundo, o que lhe vale a inclusão no  portefólio de projetos desenvolvidos para Espanha, Suíça, Angola e EUA. Decenio, Alêtheia Editores, Benguela Turismo são apenas alguns dos clientes para os quais  já criou projetos.  
 
Porque razão decidiram lançar um negócio?
O Luís, enquanto diretor de arte na McCann Erickson em Barcelona, decidiu começar a montar uma estratégia para poder regressar a Portugal e ter o que fazer. Na altura, juntou-se com Xosé Lustres (Odisea Barcelona) para criarem um projeto ibérico. Contudo, com o desenrolar dos acontecimentos, o projeto começou a tornar-se mais português. O José, apesar da sua formação em Direito, sempre foi um apaixonado pela área da comunicação. Rapidamente se juntaram no desafio de levarem a BYDAS para a frente.
 
Como vos surgiu a ideia do projeto? O que o diferencia da concorrência?
O fator diferenciador na altura da constituição da empresa foi essencialmente a figura do Community Manager para gestão de redes sociais que começava a popularizar-se na Europa, mas em Portugal ainda não se falava muito disso.Nesse sentido, decidiu criar-se a empresa com base nesse conceito. Com o passar do tempo, percebemos que outros tipos de serviço que possuíamos eram mais vantajosos para o negócio, assim que generalizamos mais a nossa oferta e decidimos deixar de nos apresentar de forma tão especializada. Acreditamos que uma das nossas principais valências é a área do Marketing de Pesquisa e as tecnologias próprias para desenvolvimento de Portais Web. Aprova disso é que conseguimos, mesmo sendo pequenos, colocar a nossa presença on-line como a mais reputada para o Google na área da comunicação e design ao conseguirmos atingir o Google Page Rank 6, algo que nenhuma empresa da área em Portugal possui.
 
Quais foram as principais dificuldades burocráticas que sentiram no arranque?
A fase de arranque representou uma verdadeira oportunidade para sentir e aprender a posicionar-nos no mercado. Todo o processo de constituição da empresa foi feito diretamente pelos dois sócios. Estar no mercado com uma identidade/NIF implica uma responsabilidade acrescida e, desde o início, encaramos essa responsabilidade agindo com prevenção e procurando ajuda especializada para resolver as questões "mais chatas" que gravitam em torno do core business da agência (registo comercial, formalidades, contratos, contabilidade, impostos...). Desta forma, ficamos com mais tempo disponível para inovarmos nos serviços e soluções da empresa.
 
Como se financiaram? 
O projeto foi auto-financiado pelos sócios.
 
O negócio é integralmente doméstico ou já está internacionalizado? 
A base do negócio é local. Trabalhamos com muitas empresas locais (do Porto) e tentamos ajudá-las a integrarem-se melhor na sociedade da informação. No entanto, julgo que do ponto de vista de volume de negócios, podemos dizer que existe um equilíbrio entre Porto e Lisboa, onde também temos muitos clientes.
Apesar de sermos uma empresa que presta muita atenção às PME's locais, investimos muito no trabalho comercial para fora onde, neste momento, estamos a trabalhar para a Suiça, Brasil, Angola, Austria, Espanha e Israel.
 
Quais são as perspetivas de crescimento do negócio?
Esta é uma situação que não nos preocupa. Temos crescido aos poucos. Todos os anos o nosso volume de faturação tem aumentado. Não recorremos a fundos, nem à banca, nem a qualquer outro tipo de incentivo. Estamos a criar raízes sólidas e um contexto de referências muito importante. A maior parte dos nossos novos clientes chegam-nos referenciados, o que para nós é o maisimportante dado que fortalece a nossa reputação no mercado e em determinados serviços quase que podemos escolher com quem trabalhar.
 
Os empreendedores
Luis M. Cordeiro é o Diretor criativo da Bydas. Natural de Viana do Castelo, 34 anos, é licenciado em Som e Imagem (Universidade Católica Portuguesa - UCP), com um mestrado em Sistemas Interativos (MECAD) e doutoramento em Ciências da Informação (UFP). O seu percurso profissional começou na FUBU Publishers (Porto), Praint Media Group (Barcelona) e McCann Erickson (Barcelona).
José Cordeiro, Sócio-gerente e diretor de comunicação. Tem 30 anos, é licenciado em Direito pela Católica Porto e dedica-se desde 2009 ao setor da comunicação on-line. Participou, ainda, em formações na área do empreendedorismo, gestão de empresas e recursos humanos.
 
Bilhete de identidade
Produtos: Branding, websites, portais, lojas on-line, SEO, marketing pesquisa e redes sociais
Emprego: 4 efetivos, 8 colaboradores
Contactos: www.bydas.com

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